Escrita Colaborativa [Game]

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Postby Zaduma » 2007-01-15, 20:19

Mas a sua frase nao exclu... como dize-lo :? nao exclue (?) a minha! Melhor, completa-la muito bem :)

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Postby Zaduma » 2007-01-15, 20:20

Vamos seguir sem perder a minha frase, por favor :wink:

Era uma vez um rapaz chamado Pedro que trabalhava numa loja de doces. A loja ficava numa viela bem perto da rua principal. O Pedro era um rapaz bem gordinho porque cada dia jantava os caramelos e pastéis da loja. Os seus pais estavam muito ansiosos por ver o filho cada vez mais gordo dia após dia. Assim, decidiram convencê-lo a começar uma dieta e a mudar de emprego. Também, o pobre Pedrinho teve que fazer ginástica e frequentar aulas de pilates e dança do ventre todos os dias. Apesar de ser gordinho e ser o único homem da turma, Pedro era o melhor dançarino entre os alunos da dança do ventre. Rapidamente arranjou emprego como dançarino exótico num bar da capital e deixou a loja de doces, para alívio dos pais. Foi nesse bar que, numa noite de pouco movimento, conheceu Júlio César. O Pedro aproximou-se do César e disse-lhe que na sua idade nao devia estar em tais lugares e beber álcool. O pequeno César disse que só queria aprender a dançar. Então o Pedrinho, que além dos outros, era também gay, pediu ao César para dançar com ele. Dançaram a noite toda, não se apercebendo o Pedro de que tais avanços sobre um menor poderiam ser considerados pedofilia. Na manhã seguinte, ao acordar, Pedro se deu conta de que Júlio César não passara de um sonho. Entao o Pedro, muito contento, levantou-se rapidissimo do chao e, para nao perder a oportunidade otima, deixou a carta de despedida na mao de Julio, explicando o seu amor unico pela danca, so pela danca! Abalado com o seu desejo inconsciente por menores de idade, Pedro deixou o trabalho no bar e ingressou num mosteiro.

ps. Sou muito curioza que va ocurrir depois :D

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Postby Luís » 2007-01-15, 20:40

Bem tenho tentado que o Psi-Lord te corrija, mas ele faz orelhas moucas... :razz: Embora conheça razoavelmente bem o PB, não sou um falante nativo...

Zaduma wrote:Mas a sua frase nao exclu... como dizê-lo :? nao exclui (?) a minha! Melhor, completa-[s]l[/s]a muito bem :)


Não se vê muito bem, mas está um traço por cima do l. Os pronomes lo, las, los, las só são usados depois de uma forma verbal terminada em -s, -r ou -z.

Então o Pedro, muito contente, levantou-se [s]rapidissimo[/s] rapidamente do chão e, para não perder a oportunidade ótima, deixou a carta de despedida na mão de Júlio, explicando o seu amor único pela dança, só pela dança!


- Contente is invariable (A Maria está contente / O João está contente)

- Rapidíssimo is an adjective, you should use an adverb when modifying the verb.

- Something like "e para não perder a ótima oportunidade" or "e para não perder esta ótima oportunidade" would sound better to me.

Anyway, if he dreamed about Júlio, how come he left him a letter? :razz:

Zaduma wrote:ps. [s]Sou[/s] Estou muito curiosa para saber o que vai ocorrer (acontecer) depois
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Postby Zaduma » 2007-01-15, 20:43

I don't know, he's only a man, and I don't understand men's behaviour :wink:

ps. Sabe, Luis, escrevi quase todo bem mas depois mudei algumas letras e a minha escritura ficou mal... Ja vejo, nao confio no meu instinto na lingua porrtuguesa :P

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Postby Psi-Lord » 2007-01-15, 20:58

Luís wrote:
Psi-Lord wrote:Eu sou inocente: quando pensei no Júlio César, tinha na cabeça o Pedrinho sendo introduzido ao mundo das drogas.

Nunca imaginaria. Especialmente tendo em conta o nome "Júlio César" e o cenário do encontro... :razz:

Qual o problema? :shock: É o nome de um ex-namorado de uma amiga com quem estava conversando no momento, então me veio à cabeça, hehe.

Luís wrote:Bem tenho tentado que o Psi-Lord te corrija, mas ele faz orelhas moucas... :razz:

Mentira. :P Só fico um pouco… confuso com o que fazer. Quero dizer, quando é apenas questão de corrigir letras erradas, más conjugações e afins, fica fácil; já quando se trata de construções, mesmo quando não soam gramaticais, fico um pouco perdido, sem saber direito o que fazer. Não sou um bom professor/corretor, acho difícil medir bem os pesos do PB normativo e do coloquial em textos alheios. :( Isso e o medo de voltarmos à época em que um brasileiro abria a boca e já vinha outro a querer emendar, e outro a remendar, e por aí afora. :P
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Postby ego » 2007-01-15, 21:03

FiliusLunae wrote:
Psi-Lord wrote: Isso são coisas de grego pervertido…

Haha... são mesmo. :P

~FILIUS


Sim, e sempre minha culpa! :cry: Como se vcs nao me provocassem escreve-los!! :P

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Postby Psi-Lord » 2007-01-15, 21:05

ego wrote:Sim, e sempre minha culpa! :cry: Como se vcs nao me provocassem escreve-los!! :P

Cibertelepatia ainda não se inclui nos meus dons, asseguro-lhe! :lol:
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Postby Luís » 2007-01-15, 21:48

Psi-Lord wrote:Mentira. Razz Só fico um pouco… confuso com o que fazer. Quero dizer, quando é apenas questão de corrigir letras erradas, más conjugações e afins, fica fácil; já quando se trata de construções, mesmo quando não soam gramaticais, fico um pouco perdido, sem saber direito o que fazer. Não sou um bom professor/corretor, acho difícil medir bem os pesos do PB normativo e do coloquial em textos alheios. :(



Faça como eu e corrija tudo o que não soa como você diria... ;)

Ok, eu tenho a vantagem de falar a norma do PE naturalmente, mas de qualquer modo acho que talvez seja melhor para quem aprende ter na cabeça uma só forma garantidamente certa do que uma ideia confusa sobre várias possibilidades.

Psi-Lord wrote:Isso e o medo de voltarmos à época em que um brasileiro abria a boca e já vinha outro a querer emendar, e outro a remendar, e por aí afora.


Tempos idos, caríssimo. Hoje em dia nenhum brasileiro parece corrigir ninguém, o que é ainda pior... :razz:

Sim, é sempre [s]minha[/s] culpa minha! :cry: Como se vocês não me provocassem a/para escrevê-los!!


- With culpa the possessive pronouns are usually put after the noun
- Escrevê-los what? It's not clear what that pronoun is referring to... Perhaps escrever essas coisas.
- Last but not the least, I don't know abbreviations such as "vcs" in this forum :nono: You can use that on the chat, but not here.
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amoeba

Postby amoeba » 2007-01-30, 4:06

Vou começar uma história nova:

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola.

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Postby HaggenKennedy » 2007-01-30, 15:30

amoeba wrote:Vou começar uma história nova:

Mas hein?! E a outra? Acabou já? Olha que a Zaduma se zanga, hein. Ali em cima ela já estava falando que não era pra se afastar do texto dela... :-p Vão haver duas versões daqui por diante então? :)



Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém.



À propósito... vocês já pensaram em criar parágrafos também, ao invés de colarem frase atrás de frase? Ou não é assim que o jogo funciona? :roll:

Só uma sugestão. :wink:

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Postby Psi-Lord » 2007-02-04, 5:26

HaggenKennedy wrote:À propósito... vocês já pensaram em criar parágrafos também, ao invés de colarem frase atrás de frase? Ou não é assim que o jogo funciona? :roll:

Posso estar enganado, mas acredito que fique mesmo a gosto do freguês: abrir novos parágrafos, escrever uma oração que não encerre o período e o deixe em aberto, etc. Provavelmente ninguém nunca é se lembra de fazer nada que não seja adicionar uma frase atrás da outra, hehe.
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Postby Luís » 2007-02-20, 15:33

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola.
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Postby Lambion » 2007-02-20, 22:05

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo.

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Postby Zaduma » 2007-04-23, 18:15

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo. Um dia, no campo chegou o teatro ambulante, e Mirtes pensou...

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Postby edumelo » 2007-04-23, 20:18

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo. Um dia, no campo chegou o teatro ambulante, e Mirtes pensou: "Tenho muito trabalho agora, mas à noite vou assistir a apresentação do teatro."

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Postby Luís » 2007-08-07, 11:37

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo. Um dia, no campo chegou o teatro ambulante, e Mirtes pensou: "Tenho muito trabalho agora, mas à noite vou assistir a apresentação do teatro." Nessa noite a vida dela mudou, e o seu sonho de se tornar médica foi substituído pelo desejo de vir a ser artista ambulante.
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Postby Psi-Lord » 2007-08-07, 15:59

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo. Um dia, no campo chegou o teatro ambulante, e Mirtes pensou: "Tenho muito trabalho agora, mas à noite vou assistir a apresentação do teatro." Nessa noite a vida dela mudou, e o seu sonho de se tornar médica foi substituído pelo desejo de vir a ser artista ambulante.

O ator principal da peça a que Mirtes assistiu era um simpático rapaz chamado Dante.
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Postby edumelo » 2007-08-08, 16:38

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo. Um dia, no campo chegou o teatro ambulante, e Mirtes pensou: "Tenho muito trabalho agora, mas à noite vou assistir a apresentação do teatro." Nessa noite a vida dela mudou, e o seu sonho de se tornar médica foi substituído pelo desejo de vir a ser artista ambulante.

O ator principal da peça a que Mirtes assistiu era um simpático rapaz chamado Dante. Logo após a peça, Mirtes foi procurar Dante nos bastidores.

IpseDixit

Re:

Postby IpseDixit » 2015-08-31, 13:59

Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo. Um dia, no campo chegou o teatro ambulante, e Mirtes pensou: "Tenho muito trabalho agora, mas à noite vou assistir a apresentação do teatro." Nessa noite a vida dela mudou, e o seu sonho de se tornar médica foi substituído pelo desejo de vir a ser artista ambulante.

O ator principal da peça a que Mirtes assistiu era um simpático rapaz chamado Dante. Logo após a peça, Mirtes foi procurar Dante nos bastidores. Quando Mirtes encontrou Dante, ele estava a ler um grande livro preto sobre a qual capa estava escrito em letras vermelhas o titúlo "A ressurreição das almas pretas".

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Re: Re:

Postby Luís » 2015-09-05, 11:38

IpseDixit wrote:Era uma vez uma menina chamada Mirtes que morava em Angola. Não era gorda nem magra, mas era dona de uma simpatia singular. E desenhava como ninguém. O seu sonho era o de vir a ser médica, mas infelizmente a sua família não tinha condições financeiras para que ela pudesse frequentar a escola. Por isso foi trabalhar com os pais no campo, mas não desistiu do seu objectivo. Um dia, no campo chegou o teatro ambulante, e Mirtes pensou: "Tenho muito trabalho agora, mas à noite vou assistir a apresentação do teatro." Nessa noite a vida dela mudou, e o seu sonho de se tornar médica foi substituído pelo desejo de vir a ser artista ambulante.

O ator principal da peça a que Mirtes assistiu era um simpático rapaz chamado Dante. Logo após a peça, Mirtes foi procurar Dante nos bastidores. Quando Mirtes encontrou Dante, ele estava a ler um grande livro preto sobre a qualque na capa estava tinha escrito em letras vermelhas o titúlo "A ressurreição das almas pretas negras".


Surpreendida, Mirtes perguntou-lhe sobre o tema do livro, já que nunca tinha visto algo parecido, e Dante respondeu-lhe que nos tempos livres estava a estudar para se tornar médium.
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