Estou a ler um livro e encontrei essa frase:
como é cobraria esses impostos?
O que faz "é" aí? Que tipo de construção gramatical é issa?
Moderator:Luís
oho wrote:Estou a ler um livro e encontrei essa frase:
como é cobraria esses impostos?
O que faz "é" aí? Que tipo de construção gramatical é essa?
Osias wrote:oho wrote:Estou a ler um livro e encontrei essa frase:
como é cobraria esses impostos?
O que faz "é" aí? Que tipo de construção gramatical é essa?
Você tem certeza que era isso? Tem como tirar uma foto da página? Me parece um erro de edição.
oho wrote:Escrevi um pequeno conto. Se alguém tem vontade de corrigí-lo, o apreceria muito.
Parte 1
O caminho pela planície era longo mas Gior não podia adiantar a partida. Logo começou a caminhar, a peregrinação até o santuário de Umja tinha de ser completamente/inteiramente a pé por completo. O dia estava quente e em torno a ele havia somente matos queimados (acho que não se pluraliza 'matos' aqui, mas na lingaugem coloquial/falada/informal se costuma dizer. Como é um conto literário, vá de 'mato queimado'). A trilha se desenvolvia reta em direção ao oeste, clareada pelos dois sóis do planeta. Gior tinha uma espada com uma bainha enferrujada e o cabo de salgueiro terrestre. Não era uma grande arma, mas era e única que tinha. Com os pés nus pisava a areia rugosa da trilha, na Terra os pés haveriam-se queimado mas em Ukim a areia era branca e refletia os raios de Humi e Roa, os dois sóis. Estava rezando as orações à Dolorosa Mãe de Umja quando escorregou num buraco que não havia visto. Dezedeu (o que é isso?) aplainá-lo para fazer com que a ninguém mais acontecesse o que aconteceu a ele; enquanto estava a fazer isso, vi com o rabo do olho um vulto a correr entre os matos. Muitas pessoas haviam-lhe falado dos bandoleiros daquela região e instintivamente desembainhou a espada. No mesmo momento - quase por mágica - à sua frente apareceu um velho com uma túnica comprida e puída a mendigar. Lembrou-se dos mendigos de Ukim que no planeta inteiro fazem isso como prática de adoração do deus Ktojm. Deu-lhe umas moedas e quando estava para despedir-se dele, o mendigo recitou-lhe estes versos:
«Em Umja todos buscam consolação
Coisa rara é a verdadeira devoção
Na vala de Yvrar
O que busca vai encontrar»
oho wrote:Muito muito obrigado
-Porque "por completo" não está certo aí?
oho wrote:Tenho também outro conto, é um pouco mais longo
Osias wrote:oho wrote:Tenho também outro conto, é um pouco mais longo
Mas cadê o resto do outro?
Bom, de noite darei uma olhada.
oho wrote:Tenho também outro conto, é um pouco mais longo
Parte 1, segundo conto
O planeta Vedi é um mundo de próspera vegetação, habitado por poucos nativos que moram em pequenas aldeias chamadas unya. Cercada pela Serra de Orrut há a maior unya mais grande do planeta, Gava. Com 50.000 habitantes Gava era uma gigantesca metrópole para os padrões dos vedianos. A maioria deles odiava esse lugar, achavam que desnaturalizava os costumes das pessoas que moravam nela. “Não há bastante contato com Ylta aí” era uma das maiores objeções. Ylta é um conceito bastante difícil para um terrestre compreender, os dicionários geralmente traduzem essa palavra com “natureza” mas há muito mais no termo que a palavra “natureza” possa expressar. Ylta é a conexão profunda com todas as coisas vivas, e é também uma deusa dos vedianos. Não ter contato com Ylta é não ser completamente humano. Se os vedianos soubessem em que tipo de cidade vivem os seus convidados terrestres ficariam horrorizados. Afortunadamente, os vedianos não pareciam muito interessados pelos outros mundos. Isso na realidade era um quebra-cabeça para os antropólogos terrestres “como é possível não estar interessados em pessoas que vem de outro planeta?” “a curiosidade era até este momento considerada uma costante de todas as raças humanóides que tínhamos encontrado”.
Tovul estava a percorrer
AQUI ESTAMOS DIANTE DE UM PROBLEMA.
"estava a percorrer" é o normal do português europeu, mas é "estava percorrendo" no brasileiro.
Como quem está revisando é um brasileiro (eu), devo corrigir esse tipo de coisa? Por tudo no meu padrão. Eu acredito que sim. Se este é um conto, não um post de mídias sociais, você vai publicar em algum lugar. Este 'algum lugar' deverá indicar implícita ou explicitamente qual língua é. Se o seu conto for traduzido para uma mistura dos padrões europeu e brasileiro, leitores de ambos os países vão ficar confusos. (Sem falar na África).
Eu sugiro aderir a um padrão e como só tem eu aqui, que seja o meu.
a via principal de Gava, de pés nus como era costume fazer na unyas, a sensação da erva sob os pés era muito agradável, estava com pressa, tinha de chegar à biblioteca de Gava para buscar um livro sobre as tradições magicas de Noli Oeste. A via estava cheia de gente como de costume: comerciantes a berrar a lista dos produtos à venda, clarividentes que afirmavam poder falar com os mortos na dimensão de Orol, crianças jogando a muutti, mulheres com seus guarda-sóis enfeitados com os desenhos rituais de Zumvi. Tovul se ajoelhou quatro vezes diante da estátua de Jhufi, a deusa da sabedoria e das cachoeiras, antes de entrar na biblioteca. Não havia atendentes nas bibliotecas de Gava, os livros deviam ser encontrados (mais um caso de brasilidade) sem ajuda e se precisava confiar que os outros frequentadores repusessem os livros no estante certa para o livro ser encontrado facilmente, mas nem sempre era assim. Depois de 30 minutos de procura, Tovul tinha nas suas mãos o livro esperado: Ihtimo Ulat-es tbut, “o livro di Ulat o Manco”. Saiu da biblioteca ajhoelhando-se de novo quatro vezes, mas diante da estátua de Suumi, deusa da ignorância e dos incêndios.
Quatro dias apósdepois, Tovul estava na estação, o livro na mochila. “Estação” é o substantivo nome que o terrestres deram ao lugar, parece que os homens sempre sentem a necessidade de encontrar nos mundos extraterrestres o que deixaram em casa. Nunca as correspondências são perfeitas, por exemplo as bibliotecas de Gava não sou propriamente bibliotecas no sentido terrestre, são também lugares de culto, lugares onde se tomam decisões para a coletivitade e lugares onde os peregrinos podem pernoitar. Num único edifício os gavenses condensaram as funções de biblioteca, templo, parlamento e albergue. Haveria podido utilizar o nome nativo: jmaon, mas esta opção raramente era considerata pelos terráqueos. Do mesmo modo a “estação” se chamava verdadeiramente huu e só vagamente lembrava uma estação da Terra. Era um amplo espaço aberto onde os koykkos (chamados cavalos pelos terráqueos) pastavam, onde haviam estaveis (o que seria isso?) que serviam também como santuários dos espiritos dos animais mortos e como depósito das carroças que eram o meio de transporte principal para mover-se no continente de Vhizam, arrastadas pelos koykkos. [Continua]
oho wrote:Sim Osias, corrija como um brasileiro
Obrigado pela ajuda você é uma pessoa de ouro, como diríamos na Itália :p
Depois eu pensei nisso.E queria dizer estábulos, não estaveis xD
oho wrote:Osias wrote:oho wrote:Tenho também outro conto, é um pouco mais longo
Mas cadê o resto do outro?
Bom, de noite darei uma olhada.
Ainda tenho de inventá-lo 😂
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